Curto-circuito como fenômeno termoelétrico relacionado a causas de incêndios em edificações

mitos e verdades

Autores

  • Maicon Éder Motelievicz CBMSC
  • Charles Fabiano Acordi CBMSC

Palavras-chave:

Curto-circuito. Traços de fusão. Perolamento. Causa de incêndios. Mitos e verdades.

Resumo

Normalmente atribui-se ao curto-circuito a fama de grande vilão e responsável pela maioria das causas de incêndios em edificações. Conceito este muito difundido entre os investigadores de incêndio, que muitas vezes embasam suas perícias na análise sumária da simples fusão de um condutor como princípio fundamental para definição de causa. Observa-se que, pelas características físicas do curto-circuito, sua capacidade de provocar a ignição de combustíveis comuns é ineficaz, exceto em ambientes favoráveis. Constata-se também, que ele é normalmente decorrente de outro fenômeno termoelétrico, ou que foi gerado pela combustão de condutores energizados no ambiente sinistrado. Por fim, para a definição de um curto-circuito como causa de um incêndio, faz necessária a análise de toda complexidade de informações disponíveis no local de incêndio, de modo que o investigador consiga provar a correlação de cada elemento de queima e propagação das chamas, com a ignição primária do material pela centelha ou arco do curto-circuito.

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Publicado

2017-05-01